Águas da Prata se movimenta contra mineração de terras raras em Poços z1r4e



 
"Trata-se de um experimento. Ninguém tem experiência com esse tipo de extração, por isso é tão perigoso o que está prestes a acontecer, caso esse trabalho de mineração se concretize", disse o secretário Marcos Santos.
 
UNIÃO DE FORÇAS
O prefeito disse que a mineradora é influente e poderosa, por isso é preciso unir forças para a proteção da cidade.
"A mineração em Poços de Caldas pode destruir nossa cidade. Os municípios próximos também correm risco. Não é exagero. se nós não nos unirmos, vamos perder essa luta. A empresa é grande, é poderosa. Foram feitas mais de 15 pesquisas. Eles são discretos e estão nesse intento desde 2022".
 
TERRAS RARAS
O minério que se pretende explorar é um recurso fundamental para a fabricação de tecnologias modernas, como celulares, carros elétricos e turbinas eólicas. Dois grandes projetos, o Caldeira, da Meteoric Resources, e o Colossus, da Viridis Mineração e Minerais, estão em andamento na região, prometendo investimentos bilionários, mas também levantando questões sobre os riscos ao meio ambiente e à saúde da população.
 
IMPACTO AMBIENTAL
O Projeto Colossus prevê a extração de 5 milhões de toneladas de argila iônica por ano, ao longo de uma década, com a instalação de nove cavas e uma usina de beneficiamento ao lado de uma antiga mina de urânio desativada. A atividade, que deve começar em até três anos, envolve a lixiviação de argila para obter terras raras, com uma estimativa de 1,5 kg de elementos valiosos por tonelada de argila. Apesar do potencial econômico, especialistas alertam para os riscos de contaminação do solo e da água, além do impacto na biodiversidade local.
 
PRODUÇÃO DE ÓXIDOS
Já o Projeto Colossus, da Viridis, planeja investir mais de R$ 1,3 bilhão na exploração de terras raras em uma área de mais de 228 quilômetros quadrados, com quatro depósitos principais. A previsão é que a operação comece em até quatro anos. A iniciativa também busca desenvolver a cadeia produtiva de terras raras no Brasil, incluindo a produção de óxidos através de uma t venture com a Ionic Rare Earths.
 
CONTAMINAÇÃO
Ambientalistas e comunidades locais manifestam preocupação com os possíveis efeitos nocivos da mineração. A extração de terras raras é um processo que pode gerar resíduos tóxicos, poluição do solo e da água, além de riscos à saúde dos trabalhadores e moradores próximos.
 
APOIO
Depois da explanação da comitiva pratense, o SP Águas se  prontificou a estudar tecnicamente a questão e promover ações para acompanhar e assessorar Águas na Prata nessa batalha, que pelo o que tudo indica, está só começando.
Marco Moraes - Jornalista
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José Carlos Anile
São João da Boa Vista
25/05 17:49
Certo. Porém, quem tem o menor conhecimento político, geográfico sabe que estamos falando de cidades em Estados diferentes. Me desculpe Sr. Carlos Henrique mas como efetivamente o Nobre Prefeito espera interferir numa cidade de ouyro Estado da Federação?Realmente, vamos dar um jeiot naquelas ruínas da cidade? Tirar o pedágio? Muito nobre , mas essa questão apesar de pertinente foge a sua alçada. Ou não?

Anonimo
SAO JOAO DA BOA VISTA
26/05 13:28
Nossa!!! Vão destruir tudo.

Marco
São João da Boa Vista
28/05 08:46
Concordo com o Prefeito de Aguas da Prata. Essa extração vai afetar outros munícipios como fauna flora e as populações.